O Carnaval de Olinda não é só festa. Para os agentes do controle urbano da cidade a Folia de Momo é de muito trabalho. Uma equipe de aproximadamente 300 fiscais está trabalhando 24 horas por dia na vistoria do comércio formal e informal instalado no município.
O trabalho começou cedo, com o cadastro e a distribuição das barracas no Sítio Histórico. Este ano os comerciantes foram deslocados das ruas principais para não dificultar o desfile das troças e blocos. “Fixamos o comércio nas vias paralelas para oferecer mais conforto ao folião que não precisa mais disputar espaço com os comerciantes”, informou o secretário executivo de Controle Urbano e Ambiental, José Alves.
Este ano a fiscalização está intensiva. Todos os comerciantes não cadastrados que forem flagrados trabalhando nas ruas e ladeiras de Olinda terão o material confiscado. A maior apreensão já realizada neste Carnaval aconteceu na madrugada desta segunda-feira (15). Um grupo procedente da Paraíba teve aproximadamente 300 caixas de bebida em lata recolhidas e encaminhadas para o depósito municipal. Eles não tinham cadastro na Prefeitura.
Os comerciantes que estiverem vendendo produtos em locais indevidos ou bebidas que não forem do patrocinador oficial do Carnaval de Olinda também terão os produtos confiscados. Todo o material apreendido será liberado a partir da Quarta-feira de Cinzas mediante o pagamento de taxa de, no mínimo, R$ 35,45. Esse valor varia de acordo com a quantidade do material apreendido e da reincidência do infrator.